domingo, 31 de maio de 2009

Coração - Uma bomba

O Coração : uma “Bomba” !

O coração ou miocárdio é um órgão muscular, oco, situado entre os pulmões. É revestido externamente por uma membrana chamada pericárdio e internamente por uma membrana mucosa denominada endocárdio.
Recebe o nome de miocárdio porque é um músculo que fica entre as membranas pericárdio e endocárdio.
Internamente o coração é dividido em 4 (quatro cavidades):

01. 2 ( dois ) átrios ,

OBS: antigamente era conhecido como aurícula;


02. 2 ( dois ) ventrículos.

Os Átrios comunicam -se com os ventrículos através de válvulas, cuja função é impedir o retorno do sangue.
O Átrio esquerdo comunica-se com o ventrículo esquerdo pela válvula BICÚSPIDE OU MITRAL.
O Átrio direito comunica-se com o ventrículo direito pela válvula TRICÍSPIDE.


OBSERVAÇÃO :


A função do coração é BOMBEAR o sangue para todo o CORPO.






Os batimentos cardíacos são devidos as contrações e dilatações do coração, para bombear o sangue.
Assim :

Quando o sangue entra no coração, ele se dilata ( diástole) e, quando o sangue sai, ele se contrai (sístole).

Logo: Dilatação do coração: DIÁSTOLE.
Contração do coração: SÍSTOLE.


Um coração normal de um adulto, bate em média 70 a 80 vezes por minutos.

O aparelho usado para ouvir os batimentos cardíacos chama-se ESTETOSCÓPIO e para medir a pressão sanguínea chama-se ESFIGMOMANÔMETRO.

ASSIM :
ESTETOSCÓPIO: para ouvir os batimentos cardíacos.

ESFIGMOMANÔMETRO: para medir A Pressão Arterial ( PA).

O aumento dos batimentos cardíacos denomina-se: TAQUICARDIA.

A diminuição dos batimentos cardíacos denomina-se: BRADICARDIA.



VASOS SANGUÍNEOS


Os vasos sanguíneos são condutos de vários diâmetros que conduzem sangue por todo o nosso corpo.

São divididos em :




a. Artérias;
b. Veias;
c. Capilares.









Falaremos sobre os vasos sanguíneos adiante.

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Electrocardiograma

Técnica do E.C.G





O papel electrocardiográfico está formado por quadriculas de 1 mm
• No sentido Vertical mede-se a Voltagem: 10 milímetros (mm) correspondem a um milivolte (mV), num electrocardiógrafo estandarizado; quer dizer, que cada milimetro corresponde a 0.1 mV


• No sentido Horizontal mede-se o tempo: Um milímetro (mm) corresponde a 40 milisegundos (ms) ou 0.04 segundos.

O Electrocardiógrafo é um galvanómetro desenhado para que mostre a direcção e magnitude das correntes eléctricas produzidas pelo coração. A corrente eléctrica do miocardio possui múltiplas direcções (vectores), a sumatoria destes é registada mediante eléctrodos colocados sobre a pele em diferentes partes do corpo.

Para obter um traço de ECG de boa qualidade, em primeiro lugar deve-se explicar ao cliente, de forma rápida em que consiste o exame e pedir a sua colaboração. A enfermeria ou o lugar em onde se vai realizar o exame deve ser confortavel para que o cliente esteja relaxado e não presente tremor muscular, os quais podem interferir produzindo um traço vibrado (aparecimento de oscilaciones pequenas e irregulares na linha de base. (Se a vibracao persiste, deve-se considerar a presença de ansiedade, Parkinsonismo ou hipertiroidismo). Para diminuir o tremor corporal pode-se cobrir o paciente para melhorar sua temperatura corporal ou colocar os eléctrodos das extremidades em braços ou musclos onde o tremor é menor.

A posição ideal para fazer um ECG é com o cliente em decúbito supino, se o cliente apresenta ortopnea, o registo deve-se fazer com a menor elevação possível na qual o cliente esteja cómodo. Se é impossível deitá-lo entao deve permanecer sentado, colocar debaixo dos pés jornais ou livros para evitar a interferencia de corrente alterna.

Como pode minimizar o desconforto do cliente?
* Explicando-lhe em que consiste o exame
* Descobrir só os braços, pernas e peito com o fim de manter uma adequada temperatura do mesmo.
* Apoiar a cabeça numa almofada.
* Vigiar que a aplicação das correas seja adequada (Não deve ficar nem muito apertadas, nem muito soltas).
* Perguntar ao cliente se a temperatura ambiental é adequada (para evitar a presença de tremor por escalofrío, diferenciar de tremores patológicos, como o da doença de Parkinson).

EXECUÇÃO DO ECG





• O eletrocardiograma (ECG) é uma representação visual da atividade elétrica do coração referida pelas alterações do potencial elétrico na superfície da pele. O ECG é registrado numa fita de papel ou aparece na tela de um osciloscópio.

• É útil na avaliação de distúrbios que interferem com as funções cardíacas, presença de infarto do miocárdio e desequilíbrios eletrolíticos.

• O ECG padrão consiste de 12 derivações. As informações concernentes a atividade elétrica do coração são obtidas pela colocação dos eletrodos sobre a superfície da pele em posições anatômicas padronizadas. As várias posições dos eletrodos que podem ser monitorizadas são chamadas de derivações.
A informação registrada no ECG representa impulsos elétricos do coração. Os impulsos elétricos representam várias etapas da função cardíaca. Quando se estimula o músculo cardíaco eletricamente ele se contrai.


Registro do ECG
Registra-se o ECG em papel milimetrado. As menores divisões são quadrados de um milímetro, e existem cinco quadradinhos entre cada uma das linhas mais escuras. O eixo horizontal representa tempo. O tempo representado pela distância entre as linhas mais escuras é de 0,2 segundos. E cada pequena divisão, quando medida horizontalmente entre as linhas finas, representa 0,04 segundos.
O ECG standard (padrão) compõe-se de seis derivações periféricas e de seis derivações precordeais. Para obtenção das derivações dos membros (periféricas), colocam-se os eletrodos sobre os braços direito e esquerdo e sobre a perna esquerda, o que vai formar um triângulo (de Einthoven). Historicamente, o eletrocardiograma foi registrado mediante a colocação dos eletrodos exploradores nessas três regiões.
Cada lado do triângulo formado pêlos três eletrodos representa uma derivação (DI, DII e DIII), usando-se diferentes pares de eletrodos para cada derivação. Então um par de eletrodos forma uma derivação, sendo considerado um positivo e outro negativo. A derivação I é horizontal e o explorador do braço esquerdo é positivo, enquanto o do braço direito é negativo.
Quando consideramos a derivação III, o explorador do braço esquerdo é negativo e o da perna esquerda é positivo. Na realidade, coloca-se igualmente um eletrodo explorador na perna direita, isto ajuda a estabilizar o traçado. A derivação II representa a diferença de potencial entre o braço direito que é negativo e a perna esquerda que é positivo.
Outra derivação é a aVR, que utiliza o braço direito como positivo e todos os outros eletrodos dos membros com um fio terra comum sendo negativo.
As duas outras derivações dos membros, aVL e aVF, se obtêm de modo semelhante. A derivação aVL usa o braço esquerdo como positivo, e o explorador positivo em aVF está no pé esquerdo.
Para obter as seis derivações torácicas ou precordeais, coloca-se um eletrodo positivo em seis diferentes posições em redor do tórax. E devido a sua proximidade com as câmaras cardíacas, o potencial registrado é influenciado pelo potencial gerado logo abaixo do seu ponto de aplicação, que são os seguintes:



Figura – 01








V1 - 4º espaço intercostal D, junto a margem do esterno.
V2 - 4º espaço intercostal E, junto a margem do esterno.
V3 - entre V2 e V4, no 5º espaço intercostal E.
V4 - 5º espaço intercostal, na linha médio clavicular.
V5 - 5º espaço intercostal, na linha axilar anterior.
V6 - 5º espaço intercostal, na linha axilar média.


Obtenção de um ECG.

Material:
um eletrocardiografo.
um rolo de papel termossensível.
quatro braçadeiras de borracha.
quatro eletrodos metálicos.
um eletrodo precordeal universal.
pasta condutora.
álcool à 70 gl.

Procedimento.

• • lavar as mãos.
• • explicar ao paciente.
• • colocar biombos.
• • colocar o paciente em decúbito dorsal (sentado ou deitado).
• • colocar os eletrodos sobre o paciente.

• • colocar os fios nos eletrodos:

1. amarelo - braço esquerdo.

2. vermelho - braço direito.

3. verde - MIE.

4. preto - MID.

5. azul - no eletrodo usado para as precordiais . Hoje, existe cabos com demarcações específicas para cada região precordial. Vide figura 01.



• • para assegurar um bom contato entre a pele e o eletrodo, são colocados numa superfície lisa, acima dos punhos e dos tornozelos, e uma pasta de condução.
• • as fitas fixadoras devem ser ajustadas firmemente, sem contudo ficar muito apertado ou machucar a pele do paciente.
• • ligar o seletor para registrar os sinais de cada eletrodo.
• • as derivações precordeais são obtidas movendo-se os eletrodos torácicos nas seis posições.
• • após o exame limpar os eletrodos com álcool ou água.
• • limpar a pele do paciente.
• • deve-se incluir as seguintes informações: nome, prontuário, idade e sexo.
• • anotar a realização do ECG no relatório de enfermagem.


• OBSERVAÇÃO IMPORTANTE :




Derivações Eletrocardiográficas

Bipolares DI, DII, DIII:

Constituem o triangulo de Einthoven.



Nestas derivações, a corrente elétrica corre entre os pólos de registros, um positivo e outro negativo.

Derivação DI => Os pólos de registro estão entre o braço direito (BD) e braço esquerdo (BE);
Derivação DII => Os pólos de registro estão entre o braço direito (BD) e perna esquerda (PE);
Derivação DIII => Os pólos de registro estão entre o braço esquerdo (BE) e perna esquerda (PE);

Monopolares aVR, aVL e aVF:

Existe apenas um pólo de registro sobre a pele, que é o pólo positivo. O pólo negativo é obtido pelos demais eletrodos, formando um terra comum no eletrocardiógrafo.

. aVR => Pólo positivo está no braço direito (BD);
. aVL => Pólo positivo está no braço esquerdo (BE);
. aVF => Pólo positivo está na perna esquerda (PE).

Derivações Precordiais:

Os eletrodos são colocados sobre o tórax do paciente que constituem o pólo positivo.

. V1 => Situa-se no 4º espaço intercostal, à direita do esterno;
. V2 => Situa-se no 4º espaço intercostal, à esquerda do esterno;
. V3 => Situa-se no 5º espaço intercostal, entre V2 e V4;
. V4 => Situa-se no 5º espaço intercostal, na linha médio-clavicular;
. V5 => Situa-se no 5º espaço intercostal, na linha anterior axilar;
. V6 => Situa-se no 5º espaço intercostal, na linha média axilar.


IV - Rotina:
• • realizar o ECG na admissão de todos os pacientes no CTI e UNIDADE CORONARINA (UNICOR).
• • outra a cada 24 horas nos cardiopatas e hipertensos.
• • de 8 em 8 horas no IAM, angina e arritmias.

V - Monitorização Cardíaca:

Consiste em um monitor onde o traçado do ECG é visualizado e registrado em um monitor.
Características de um bom sistema de monitorização:
1. Indicam o complexo QRS de maneira audível e visual.
2. Possuem sistema de alarme.
3. Registro contínuo da freqüência cardíaca.
Colocação dos eletrodos:
• • devem ser fixados no tórax ou nas extremidades.
• • preferência aos eletrodos descartáveis (discos adesivos com pequenas placas metálicas no centro).
• • devem ser bem fixados, de tamanho pequeno, boa flexibilidade, auto-adesivo e leve.
• • O posicionamento dos eletrodos deve ser feito de forma que permitam uma boa movimentação do paciente.
• • Os fios devem ser fixados a roupa da cama.
• • Trocar os eletrodos quando necessário.
• • Avaliar a necessidade de tricotomia.
• • Pontos para uma monitorização:

1. onda P bem nítida.
2. amplitude do QRS suficientemente grande para permitir uma boa visualização.
3. o precórdio deve ser mantido livre.
4. traçado sem interferências.


Interpretar ECG

Figura 01


Um ECG é impresso em papel coberto com uma grade de quadrados.
Repare que 05 (cinco) pequenos quadradinhos no papel, forma quadrado maior.
A largura de um único quadradinho no papel do ECG representa 0,04 segundos.
Para interpretar os ECGs com sucesso, você deve ter esse valor na memória.
Faça isso agora:
- Se cada um pequeno quadrado representa 0,04 segundos, em seguida, um segundo será entre 25 pequenos quadrados.
Se você imprimir para fora um minuto de valor de sua atividade elétrica do coração, o papel seria 1500 quadradinhos de largura.
Logo :
se alguma coisa sobre um ECG é, digamos, 12 quadradinhos de largura, o que significa que
durou 12 x 0,04, ou quase a metade de um segundo. O comprimento de um ECG impresso é de 6 segundos, isso é conhecido como "seis segundo alma."














A primeira curva é conhecido como a onda P. Ela ocorre quando os átrios se depolariza (isto é, desencadear).

As próximas três ondas constituem o complexo QRS. Eles representam os ventrículos despolarizantes. Estes três são agrupados num ritmo normal,
porque não pode ter todos os três ritmos diferentes.






Muitas vezes, você só vê um R e um S. Isto não é anormal.
Se houver menos de três, como é que sabemos que uma é qual?
Bem, a onda R é a primeira onda acima da linha isoelétrica. Observa-se , então, o nome das ondas em relação à onda R. Se cai antes da onda R, é chamado de onda Q; após a onda R , é a onda S.

A onda T representa a repolarização ventricular. É o momento em que o ventrículo se repolariza para retomar o processo cardíaco.



Analisar ECG's









Cada uma das figuras representa um ECG padrão exibindo três tipos de ritmos anormais: Taquicardia, bradicardia, e Arritimia.

















terça-feira, 12 de maio de 2009

12 DE MAIO DIA DO ENFERMEIRO

Aos amigos da Enfermagem!!!!





12 DE MAIO DIA DO ENFERMEIRO



A data foi instituída em homenagem à mãe da enfermagem moderna:
Florence Nightingale (12 de Maio de 1820, Florença -13 de Agosto de 1910,Londres).
A enfermeira britânica destacou-se durante a guerra da Crimeia ao alterar o modo de funcionamento do hospital militar do exército inglês na Turquia e ao introduzir mudanças naquela que era entendida como enfermagem tradicional. Florence Nightingale, em apenas dois anos e juntamente com uma equipa de enfermeiras, conseguiu melhorar significativamente as condições sanitárias e de higiene e criar formas de satisfazer melhor as necessidades dos pacientes.

A fundadora da enfermagem moderna continuou a desenvolver esforços para promover a profissão que, através dela, passou a ser encarada como fundamental na prestação de cuidados de saúde. Em 1859 fundou a primeira escola de enfermagem, no St. Thomas Hospital, em Londres.
AS FUNDADORS DA ENFERMAGEM
Dia 12 de maio comemora-se mundialmente o Dia do Enfermeiro, em referência a Florence Nightingale, um marco da enfermagem moderna no mundo e que nasceu em 12 de maio de 1820.
Já no Brasil, além do Dia do Enfermeiro, entre os dias 12 e 20 de maio, comemora-se a Semana da Enfermagem, data instituída em meados dos anos 40, em homenagem a dois grandes personagens da Enfermagem no mundo: Florence Nigthingale e Ana Néri, enfermeira brasileira e a primeira a se alistar voluntariamente em combates militares.
A profissão tem sua origem milenar e data da época em que ser enfermeiro era uma referência a quem cuidava, protegia e nutria pessoas convalescentes, idosos e deficientes.
Durante séculos, a Enfermagem vem formando profissionais em todo o mundo, comprometidos com a saúde e o bem-estar do ser humano.
Só no Brasil, são mais de 100 mil enfermeiros, além de técnicos e auxiliares de enfermagem, que somam cerca de 900 mil profissionais em todo país. Essas variações de cargos fazem com que mais profissionais se juntem ao setor e a novas possibilidades de trabalho nesta área.
Origem da Profissão
Desde os tempos do Velho Testamento, a profissão de enfermeiro já era reconhecida por aqueles que cuidavam e protegiam pessoas doentes, em especial idosos e deficientes, pois nessa época, tais atitudes garantiam ao homem a manutenção da sua sobrevivência.
Nessa época e durante muitos séculos, a enfermagem estava associada ao trabalho feminino, caracterizado pela prática de cuidar de grupos nômades primitivos.
Com o passar dos tempos, as práticas de saúde evoluíram e, entre os séculos V e VIII,
a Enfermagem surge como uma prática leiga, desenvolvida por religiosos como se fosse mais um sacerdócio. Sendo assim, tornou-se uma prática indigna e sem atrativos para as mulheres da época, pois consideravam o trabalho como um serviço doméstico, o que atestava queda dos padrões morais que sustentavam, até então, o trabalho da enfermagem.
Mesmo com essa crise da profissão, a evolução do trabalho associado ao reconhecimento da prática, em meados do século XVI, a Enfermagem já começa a ser vista como uma atividade profissional institucionalizada e, no século XIX, vista como Enfermagem moderna na Inglaterra.
A partir daí, foram catalogadas definições e padrões para a profissão e a ANA (American Nurses Association) define a Enfermagem como "uma ciência e uma arte, levando em consideração que o objetivo principal do trabalho é o de cuidar dos problemas reais de saúde, por meio de ações interdependentes com suporte técnico –científico, bem como reconhecer o papel significativo do enfermeiro de educar para saúde, ter habilidades em prever doenças e o cuidado individual e único do paciente".
De onde vem o nome Enfermeiro
A palavra Enfermeira/o se compõe de duas palavras do latim: “nutrix”, que significa Mãe, e do verbo “nutrire”, que tem como significados criar e nutrir. Essas duas palavras, adaptadas ao inglês do século XIX, acabaram se transformando na palavra NURSE que, traduzida para o português, significa Enfermeira.
Enfermeiras Famosas
Nos últimos três séculos, alguns nomes da Enfermagem mundial tornaram-se referência da história da profissão e dos ensinamentos que sua prática propaga através dos tempos.
Imortalizadas, algumas delas como Florence e Ana Néri, ainda servem como fonte de inspiração para novos profissionais, para estudiosos, romancistas e interessados na profissão de Enfermeiro


Florence Nightingale – Dama da Lâmpada








Nascida a 12 de maio de 1820, em Florença, Itália, possuía inteligência incomum, tenacidade de propósitos, determinação e perseverança - o que lhe permitia dialogar com políticos e oficiais do Exército, fazendo prevalecer suas idéias. Dominava com facilidade o inglês, o francês, o alemão, o italiano, além do grego e do latim. Em 1845, em Roma, no desejo de realizar-se como enfermeira, estudou as atividades das Irmandades Católicas e, em 1849, fez uma viagem ao Egito, onde decide servir a Deus, trabalhando em Kaiserswert, Alemanha, entre as diaconisas. Seu primeiro papel como enfermeira de guerra foi em 1854, na Guerra da Criméia.
Durante os combates da Guerra da Criméia, os soldados fizeram de Florence o seu anjo da guarda pois, de lanterna na mão, percorria as enfermarias dos batalhões e acampamentos, atendendo os doentes, o que a fez ficar conhecida mundialmente como Lady With The Light.
Ao retornar em 1856, adoentada pelo tifo, Florence recebe um prêmio em dinheiro do governo inglês, em reconhecimento ao seu trabalho. Ela usa o dinheiro e dá início à Primeira Escola de Enfermagem, fundada no Hospital Saint Thomas, em 1859, e que passou a servir de modelo para as demais escolas que vieram depois.


Ana Néri - A ENFERMEIRA BRASILEIRA





Ana Justina Ferreira nasceu em 1813, na Cidade de Cachoeira, na Bahia. Sua vocação como enfermeira começou em meados de 1864, quando seus dois filhos, um médico militar e um oficial do Exército, foram convocados para a Guerra do Paraguai (1864-1870). Ana Néri não resiste à separação da família e coloca-se à disposição do governo para ir à guerra, sendo considerada a primeira enfermeira voluntária do Brasil.
A atuação de Ana Néri na guerra, junto aos feridos, foi incansável. Desdobrou-se como enfermeira, ministrando medicamentos e proporcionando alívio e conforto aos doentes.





Após cinco anos de guerra, Néri retorna ao Brasil e o Governo Imperial lhe concede uma pensão, além de medalhas humanitárias e de campanha; e no período já republicano, o nome Ana Néri foi dado à primeira Escola de Enfermagem oficializada pelo Governo Federal, em 1923, pertencente à Universidade do Brasil. Ana Néri faleceu no Rio de Janeiro, em 20 de maio de 1880, aos sessenta e seis anos
Brasileiras na Segunda Guerra Mundial.




Nem só os pracinhas da Força Expedicionária Brasileira (FEB) ficaram imortalizados durante a Segunda Guerra Mundial. Uma comitiva de mais de 100 enfermeiras brasileiras partiu para o front para auxiliar os postos de emergência e para ajudar e facilitar a comunicação entre soldados e oficiais do Exército americano com os do Exército brasileiro, pois os dois países eram aliados na guerra.


Hino Da Enfermagem
Amor e Luz
A mão que toca e faz
A dor fica menor
O seu olhar afaga

Amor e Luz
No silêncio das noites
O guardião da vida
Basta você chamar

Vive a vida
Pra tantas vidas
Muitas vezes sem saída
Nem o tempo cura as vezes essas feridas,
Mas um sedativo é sempre o ombro amigo
O Enfermeiro, a Enfermeira
Transcendem suas lutas pelos leitos
O Enfermeiro, a Enfermeira
Já é eleito em nossos corações amor e luz

Amor e Luz
Amor e Luz, uma bandeira branca avisa
A vida sempre vale mais
Amor e Luz
Amor e Luz, chama acesa
Vida em tantos hospitais

Vive a vida...

12 DE MAIO DIA DO ENFERMEIRO

Aos amigos da Enfermagem!!!!



12 DE MAIO DIA DO ENFERMEIRO



A data foi instituída em homenagem à mãe da enfermagem moderna:
Florence Nightingale (12 de Maio de 1820, Florença -13 de Agosto de 1910,Londres).
A enfermeira britânica destacou-se durante a guerra da Crimeia ao alterar o modo de funcionamento do hospital militar do exército inglês na Turquia e ao introduzir mudanças naquela que era entendida como enfermagem tradicional. Florence Nightingale, em apenas dois anos e juntamente com uma equipa de enfermeiras, conseguiu melhorar significativamente as condições sanitárias e de higiene e criar formas de satisfazer melhor as necessidades dos pacientes.

A fundadora da enfermagem moderna continuou a desenvolver esforços para promover a profissão que, através dela, passou a ser encarada como fundamental na prestação de cuidados de saúde. Em 1859 fundou a primeira escola de enfermagem, no St. Thomas Hospital, em Londres.
AS FUNDADORS DA ENFERMAGEM
Dia 12 de maio comemora-se mundialmente o Dia do Enfermeiro, em referência a Florence Nightingale, um marco da enfermagem moderna no mundo e que nasceu em 12 de maio de 1820.
Já no Brasil, além do Dia do Enfermeiro, entre os dias 12 e 20 de maio, comemora-se a Semana da Enfermagem, data instituída em meados dos anos 40, em homenagem a dois grandes personagens da Enfermagem no mundo: Florence Nigthingale e Ana Néri, enfermeira brasileira e a primeira a se alistar voluntariamente em combates militares.
A profissão tem sua origem milenar e data da época em que ser enfermeiro era uma referência a quem cuidava, protegia e nutria pessoas convalescentes, idosos e deficientes.
Durante séculos, a Enfermagem vem formando profissionais em todo o mundo, comprometidos com a saúde e o bem-estar do ser humano.
Só no Brasil, são mais de 100 mil enfermeiros, além de técnicos e auxiliares de enfermagem, que somam cerca de 900 mil profissionais em todo país. Essas variações de cargos fazem com que mais profissionais se juntem ao setor e a novas possibilidades de trabalho nesta área.
Origem da Profissão
Desde os tempos do Velho Testamento, a profissão de enfermeiro já era reconhecida por aqueles que cuidavam e protegiam pessoas doentes, em especial idosos e deficientes, pois nessa época, tais atitudes garantiam ao homem a manutenção da sua sobrevivência.
Nessa época e durante muitos séculos, a enfermagem estava associada ao trabalho feminino, caracterizado pela prática de cuidar de grupos nômades primitivos.
Com o passar dos tempos, as práticas de saúde evoluíram e, entre os séculos V e VIII,
a Enfermagem surge como uma prática leiga, desenvolvida por religiosos como se fosse mais um sacerdócio. Sendo assim, tornou-se uma prática indigna e sem atrativos para as mulheres da época, pois consideravam o trabalho como um serviço doméstico, o que atestava queda dos padrões morais que sustentavam, até então, o trabalho da enfermagem.
Mesmo com essa crise da profissão, a evolução do trabalho associado ao reconhecimento da prática, em meados do século XVI, a Enfermagem já começa a ser vista como uma atividade profissional institucionalizada e, no século XIX, vista como Enfermagem moderna na Inglaterra.
A partir daí, foram catalogadas definições e padrões para a profissão e a ANA (American Nurses Association) define a Enfermagem como "uma ciência e uma arte, levando em consideração que o objetivo principal do trabalho é o de cuidar dos problemas reais de saúde, por meio de ações interdependentes com suporte técnico –científico, bem como reconhecer o papel significativo do enfermeiro de educar para saúde, ter habilidades em prever doenças e o cuidado individual e único do paciente".
De onde vem o nome Enfermeiro
A palavra Enfermeira/o se compõe de duas palavras do latim: “nutrix”, que significa Mãe, e do verbo “nutrire”, que tem como significados criar e nutrir. Essas duas palavras, adaptadas ao inglês do século XIX, acabaram se transformando na palavra NURSE que, traduzida para o português, significa Enfermeira.
Enfermeiras Famosas
Nos últimos três séculos, alguns nomes da Enfermagem mundial tornaram-se referência da história da profissão e dos ensinamentos que sua prática propaga através dos tempos.
Imortalizadas, algumas delas como Florence e Ana Néri, ainda servem como fonte de inspiração para novos profissionais, para estudiosos, romancistas e interessados na profissão de Enfermeiro

Florence Nightingale – Dama da Lâmpada







Nascida a 12 de maio de 1820, em Florença, Itália, possuía inteligência incomum, tenacidade de propósitos, determinação e perseverança - o que lhe permitia dialogar com políticos e oficiais do Exército, fazendo prevalecer suas idéias. Dominava com facilidade o inglês, o francês, o alemão, o italiano, além do grego e do latim. Em 1845, em Roma, no desejo de realizar-se como enfermeira, estudou as atividades das Irmandades Católicas e, em 1849, fez uma viagem ao Egito, onde decide servir a Deus, trabalhando em Kaiserswert, Alemanha, entre as diaconisas. Seu primeiro papel como enfermeira de guerra foi em 1854, na Guerra da Criméia.
Durante os combates da Guerra da Criméia, os soldados fizeram de Florence o seu anjo da guarda pois, de lanterna na mão, percorria as enfermarias dos batalhões e acampamentos, atendendo os doentes, o que a fez ficar conhecida mundialmente como Lady With The Light.
Ao retornar em 1856, adoentada pelo tifo, Florence recebe um prêmio em dinheiro do governo inglês, em reconhecimento ao seu trabalho. Ela usa o dinheiro e dá início à Primeira Escola de Enfermagem, fundada no Hospital Saint Thomas, em 1859, e que passou a servir de modelo para as demais escolas que vieram depois.

Ana Néri - A ENFERMEIRA BRASILEIRA




Ana Justina Ferreira nasceu em 1813, na Cidade de Cachoeira, na Bahia. Sua vocação como enfermeira começou em meados de 1864, quando seus dois filhos, um médico militar e um oficial do Exército, foram convocados para a Guerra do Paraguai (1864-1870). Ana Néri não resiste à separação da família e coloca-se à disposição do governo para ir à guerra, sendo considerada a primeira enfermeira voluntária do Brasil.
A atuação de Ana Néri na guerra, junto aos feridos, foi incansável. Desdobrou-se como enfermeira, ministrando medicamentos e proporcionando alívio e conforto aos doentes.

Após cinco anos de guerra, Néri retorna ao Brasil e o Governo Imperial lhe concede uma pensão, além de medalhas humanitárias e de campanha; e no período já republicano, o nome Ana Néri foi dado à primeira Escola de Enfermagem oficializada pelo Governo Federal, em 1923, pertencente à Universidade do Brasil. Ana Néri faleceu no Rio de Janeiro, em 20 de maio de 1880, aos sessenta e seis anos
Brasileiras na Segunda Guerra Mundial
Nem só os pracinhas da Força Expedicionária Brasileira (FEB) ficaram imortalizados durante a Segunda Guerra Mundial. Uma comitiva de mais de 100 enfermeiras brasileiras partiu para o front para auxiliar os postos de emergência e para ajudar e facilitar a comunicação entre soldados e oficiais do Exército americano com os do Exército brasileiro, pois os dois países eram aliados na guerra.


Hino Da Enfermagem
Amor e Luz
A mão que toca e faz
A dor fica menor
O seu olhar afaga

Amor e Luz
No silêncio das noites
O guardião da vida
Basta você chamar

Vive a vida
Pra tantas vidas
Muitas vezes sem saída
Nem o tempo cura as vezes essas feridas,
Mas um sedativo é sempre o ombro amigo
O Enfermeiro, a Enfermeira
Transcendem suas lutas pelos leitos
O Enfermeiro, a Enfermeira
Já é eleito em nossos corações amor e luz

Amor e Luz
Amor e Luz, uma bandeira branca avisa
A vida sempre vale mais
Amor e Luz
Amor e Luz, chama acesa
Vida em tantos hospitais

Vive a vida...

12 DE MAIO DIA DO ENFERMEIRO

Aos amigos da Enfermagem!!!!



12 DE MAIO DIA DO ENFERMEIRO



A data foi instituída em homenagem à mãe da enfermagem moderna:
Florence Nightingale (12 de Maio de 1820, Florença -13 de Agosto de 1910,Londres).
A enfermeira britânica destacou-se durante a guerra da Crimeia ao alterar o modo de funcionamento do hospital militar do exército inglês na Turquia e ao introduzir mudanças naquela que era entendida como enfermagem tradicional. Florence Nightingale, em apenas dois anos e juntamente com uma equipa de enfermeiras, conseguiu melhorar significativamente as condições sanitárias e de higiene e criar formas de satisfazer melhor as necessidades dos pacientes.

A fundadora da enfermagem moderna continuou a desenvolver esforços para promover a profissão que, através dela, passou a ser encarada como fundamental na prestação de cuidados de saúde. Em 1859 fundou a primeira escola de enfermagem, no St. Thomas Hospital, em Londres.
AS FUNDADORS DA ENFERMAGEM
Dia 12 de maio comemora-se mundialmente o Dia do Enfermeiro, em referência a Florence Nightingale, um marco da enfermagem moderna no mundo e que nasceu em 12 de maio de 1820.
Já no Brasil, além do Dia do Enfermeiro, entre os dias 12 e 20 de maio, comemora-se a Semana da Enfermagem, data instituída em meados dos anos 40, em homenagem a dois grandes personagens da Enfermagem no mundo: Florence Nigthingale e Ana Néri, enfermeira brasileira e a primeira a se alistar voluntariamente em combates militares.
A profissão tem sua origem milenar e data da época em que ser enfermeiro era uma referência a quem cuidava, protegia e nutria pessoas convalescentes, idosos e deficientes.
Durante séculos, a Enfermagem vem formando profissionais em todo o mundo, comprometidos com a saúde e o bem-estar do ser humano.
Só no Brasil, são mais de 100 mil enfermeiros, além de técnicos e auxiliares de enfermagem, que somam cerca de 900 mil profissionais em todo país. Essas variações de cargos fazem com que mais profissionais se juntem ao setor e a novas possibilidades de trabalho nesta área.
Origem da Profissão
Desde os tempos do Velho Testamento, a profissão de enfermeiro já era reconhecida por aqueles que cuidavam e protegiam pessoas doentes, em especial idosos e deficientes, pois nessa época, tais atitudes garantiam ao homem a manutenção da sua sobrevivência.
Nessa época e durante muitos séculos, a enfermagem estava associada ao trabalho feminino, caracterizado pela prática de cuidar de grupos nômades primitivos.
Com o passar dos tempos, as práticas de saúde evoluíram e, entre os séculos V e VIII,
a Enfermagem surge como uma prática leiga, desenvolvida por religiosos como se fosse mais um sacerdócio. Sendo assim, tornou-se uma prática indigna e sem atrativos para as mulheres da época, pois consideravam o trabalho como um serviço doméstico, o que atestava queda dos padrões morais que sustentavam, até então, o trabalho da enfermagem.
Mesmo com essa crise da profissão, a evolução do trabalho associado ao reconhecimento da prática, em meados do século XVI, a Enfermagem já começa a ser vista como uma atividade profissional institucionalizada e, no século XIX, vista como Enfermagem moderna na Inglaterra.
A partir daí, foram catalogadas definições e padrões para a profissão e a ANA (American Nurses Association) define a Enfermagem como "uma ciência e uma arte, levando em consideração que o objetivo principal do trabalho é o de cuidar dos problemas reais de saúde, por meio de ações interdependentes com suporte técnico –científico, bem como reconhecer o papel significativo do enfermeiro de educar para saúde, ter habilidades em prever doenças e o cuidado individual e único do paciente".
De onde vem o nome Enfermeiro
A palavra Enfermeira/o se compõe de duas palavras do latim: “nutrix”, que significa Mãe, e do verbo “nutrire”, que tem como significados criar e nutrir. Essas duas palavras, adaptadas ao inglês do século XIX, acabaram se transformando na palavra NURSE que, traduzida para o português, significa Enfermeira.
Enfermeiras Famosas
Nos últimos três séculos, alguns nomes da Enfermagem mundial tornaram-se referência da história da profissão e dos ensinamentos que sua prática propaga através dos tempos.
Imortalizadas, algumas delas como Florence e Ana Néri, ainda servem como fonte de inspiração para novos profissionais, para estudiosos, romancistas e interessados na profissão de Enfermeiro

Florence Nightingale – Dama da Lâmpada







Nascida a 12 de maio de 1820, em Florença, Itália, possuía inteligência incomum, tenacidade de propósitos, determinação e perseverança - o que lhe permitia dialogar com políticos e oficiais do Exército, fazendo prevalecer suas idéias. Dominava com facilidade o inglês, o francês, o alemão, o italiano, além do grego e do latim. Em 1845, em Roma, no desejo de realizar-se como enfermeira, estudou as atividades das Irmandades Católicas e, em 1849, fez uma viagem ao Egito, onde decide servir a Deus, trabalhando em Kaiserswert, Alemanha, entre as diaconisas. Seu primeiro papel como enfermeira de guerra foi em 1854, na Guerra da Criméia.
Durante os combates da Guerra da Criméia, os soldados fizeram de Florence o seu anjo da guarda pois, de lanterna na mão, percorria as enfermarias dos batalhões e acampamentos, atendendo os doentes, o que a fez ficar conhecida mundialmente como Lady With The Light.
Ao retornar em 1856, adoentada pelo tifo, Florence recebe um prêmio em dinheiro do governo inglês, em reconhecimento ao seu trabalho. Ela usa o dinheiro e dá início à Primeira Escola de Enfermagem, fundada no Hospital Saint Thomas, em 1859, e que passou a servir de modelo para as demais escolas que vieram depois.

Ana Néri - A ENFERMEIRA BRASILEIRA




Ana Justina Ferreira nasceu em 1813, na Cidade de Cachoeira, na Bahia. Sua vocação como enfermeira começou em meados de 1864, quando seus dois filhos, um médico militar e um oficial do Exército, foram convocados para a Guerra do Paraguai (1864-1870). Ana Néri não resiste à separação da família e coloca-se à disposição do governo para ir à guerra, sendo considerada a primeira enfermeira voluntária do Brasil.
A atuação de Ana Néri na guerra, junto aos feridos, foi incansável. Desdobrou-se como enfermeira, ministrando medicamentos e proporcionando alívio e conforto aos doentes.
Após cinco anos de guerra, Néri retorna ao Brasil e o Governo Imperial lhe concede uma pensão, além de medalhas humanitárias e de campanha; e no período já republicano, o nome Ana Néri foi dado à primeira Escola de Enfermagem oficializada pelo Governo Federal, em 1923, pertencente à Universidade do Brasil. Ana Néri faleceu no Rio de Janeiro, em 20 de maio de 1880, aos sessenta e seis anos
Brasileiras na Segunda Guerra Mundial
Nem só os pracinhas da Força Expedicionária Brasileira (FEB) ficaram imortalizados durante a Segunda Guerra Mundial. Uma comitiva de mais de 100 enfermeiras brasileiras partiu para o front para auxiliar os postos de emergência e para ajudar e facilitar a comunicação entre soldados e oficiais do Exército americano com os do Exército brasileiro, pois os dois países eram aliados na guerra.